Portfolio

“Pedras que carrego” explora o conceito de herança, tanto histórica quanto emocional, e como carregamos conosco o peso das histórias, medos e saberes dos nossos ancestrais, bem como as expectativas impostas pela sociedade, o sistema educacional e as dinâmicas familiares. A obra propõe um confronto com essas “pedras”, elementos simbólicos que representamos e internalizamos ao longo da vida.

Na instalação, a mala que carrego comigo o tempo todo é aberta, revelando as pedras que carregamos em nosso interior. Estas pedras, ao serem expostas, desencadeiam uma série de padrões e formas, muito semelhantes ao comportamento da água, que se adapta, flui e se molda ao ambiente. Cada pedra, portanto, representa um fragmento de memória, um pedaço de nossa trajetória pessoal e coletiva.

A obra busca refletir sobre a maneira como essas memórias e influências nos moldam, desafiando a percepção de que o peso das experiências passadas seja algo que podemos simplesmente deixar para trás. Em vez disso, “pedras que carrego” convida o público a confrontar e refletir sobre o que realmente carregamos dentro de nós e como isso influencia nossas ações e interações.